Documentos internos da Tesla, revelados pela publicação econômica Business Insider, destacam a remuneração dos funcionários da marca de Elon Musk, e o resultado surpreendeu o mercado.
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Os funcionários da Tesla recebem entre US$ 22 (R$ 110) e US$ 39 (R$ 195) por hora, de acordo com os documentos internos. Os salários variam de acordo com o estado (e o custo de vida) e também o nível de formação de cada colaborador.
Os funcionários das fábricas de Austin, Texas, e Sparks, Nevada, recebem salários menores, enquanto os trabalhadores de Fremont e Palo Alto, na Califórnia, recebem salários mais altos. Na Califórnia, por exemplo, o salário mínimo por hora corresponde a US$ 16 (R$ 80).
Em Nevada e Texas, o salário mínimo por hora corresponde a US$ 10,25 (R$ 51,25) e US$ 7,25 (R$ 36,25), respectivamente.
Os salários pagos pela Tesla estão ligeiramente acima do mercado nos Estados Unidos. O departamento de informações sobre o trabalho, equivalente a um ministério, afirma que o salário médio pago pelas montadoras é de US$ 28 por hora, aproximadamente R$ 140 em valores convertidos.
Bônus variável
O documento obtido pela Business Insider também revelou um sistema de remuneração variável da Tesla, que combina os resultados das vendas da marca com a performance individual de cada trabalhador. Esse sistema é conhecido como Cyber Wallet e pode ser acompanhado online por cada colaborador.
Na Tesla, existem cinco níveis profissionais, desde os níveis operacionais até os gerenciais. As avaliações de desempenho que determinam os níveis são realizadas a cada intervalo de seis meses.
Devido aos salários mais altos, a Tesla não enfrentou as greves que afetaram a produção de marcas tradicionais como Ford, RAM, Jeep e General Motors em 2023. No entanto, em Nevada, onde os salários são mais baixos, já existe um movimento sindical que reivindica ganhos mais altos. A Tesla emprega 140.000 pessoas apenas nos Estados Unidos.
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